domingo, 4 de dezembro de 2011

Propaganda e Educação

Se em nós existe o dispositivo instantâneo que nos leva a observar, sentir e conhecer o mundo através dos sentidos, é preciso estar atento ao que vemos, ouvimos, percebemos, através de nossos canais sensoriais, o que nos é comunicado e o que comunicamos.
Hoje, o dia da Propaganda, data criada desde o I Congresso Sul-americano de Propaganda realizado em Buenos Aires, em 1936, deve ser lembrado nas escolas no sentido de conscientizar e valorizar a comunicação, os diversos tipos de texto e discurso, a vida e suas diferentes linguagens.
A inter-relação autor-leitor, ouvinte-falante, locutor-interlocutor, emissor-receptor, professor-aluno nos remete a esferas psicológicas de pensamento em que universos polifônicos ecoam por meio de contextualizações singulares. Daí, surge a complexidade que a dinâmica e o movimento dos diálogos promove. O arcabouço da interação, consciente ou inconscientemente, se dimensiona e cria fértil campo de estudo para Pragmática.
A escola, nos tempos atuais, longe está dos estudos que existem sobre marketing, propaganda, publicidade, enfim, dos recursos, estratégias e gestões ligadas a mídias e comunicação.
A Propaganda faz parte do cotidiano e nos alimenta  mentalmente, nos condiciona, nos impulsiona, nos seduz e persuade, nos liberta ou nos mantém reféns, entre outros aspectos. Por isso, a importância de, conscientes, observar, analisar, avaliar, escolher, refletir criticamente, aprovar, desaprovar, ampliando o conhecimento de nós, dos outros e do mundo. Dessa forma, entram em cena a escola e a educação.
Nossos aplausos a grandes anúncios, a grandes publicitários, a grandes poetas, a grandes escolas, educadores e mestres.


Nenhum comentário:

Postar um comentário