Comentarista esportivo cego? Realidade ou ficção?
Por Nayla Schenka
Por Nayla Schenka
Este é o exemplo que levo para 2011.
Sempre renovo minha caminhada à procura de aprendizados que me façam transcender os limites da rotina e da monotonia contagiantes na vida e, a partir daí, superar dificuldades. Pessoas são excelentes exemplos de observação e admiração; tanto as que sabem viver, quanto as que pensam que sabem; tanto as que parecem que não sofrem, ou que sofrem, quanto as que fingem que são infelizes; tanto as que conseguem o que querem, a princípio, de forma bem fácil, quanto as que lutam e demoram muito para conseguir o que acham necessário para as suas vidas... E assim vai... Verdades, ilusões, fatos, farsas, enganos, distorções, mitos, crenças... muito do que existe é tônico revigorante de reflexão.
Hoje, encontrei um jovem produtor e realizador de sonhos. Não sei se é mais difícil sonhar ou produzir sonhos, quando não enxergamos, ou quando enxergamos e não vemos...
Lá, na televisão, no meu programa esportivo favorito há muito tempo, estava ele, sendo matéria de destaque, um personagem histórico, um deficiente visual: campeão de dominó, instrumentista, jornalista, administrador de seu próprio blog, comentarista de programa esportivo no rádio, entre outros pequenos talentos, grandes e complicados para nós, a maioria dos que vivem por aí: Lucas Aribé Alves, apenas 24 anos.
Nasceu com glaucoma, enxergava quase nada, até que um dia, por ter tido insucesso em uma cirurgia, perdeu completamente a visão. Aos quatro anos, aprendeu Braille; foi jogador de basquete e nunca restringiu a sua vida a lamentações e perdas. Ao contrário, vê além dos sentidos, atinge, aparente e pacificamente, a multidimensionalidade da alma divina e todas as suas possibilidades de superação. Alma humana, espiritualizada, uma espécie rara? Forte, iluminada, pronta, bastante singular e positiva, certamente.
Diante dos fatos, da notícia, do jovem, do filho que orgulha, mas, sem querer, constrange a mãe, por ser totalmente independente ao lidar com suas próprias coisas, vou seguir sem reclamar, desanimar ou me fragilizar por conta dos problemas que crio, resultado do meu olhar desordenado e tíbio. Vou adiante, reconhecendo e valorizando o que é essencial aos olhos de produção de sonhos.
Como diz a mãe do Lucas "Ele não é primeiro um cego, ele é primeiro uma pessoa, um cidadão... depois ele é cantor, é músico e lá no fim tem a deficiência... o que é relevante é o que uma pessoa pode oferecer!"
Sempre renovo minha caminhada à procura de aprendizados que me façam transcender os limites da rotina e da monotonia contagiantes na vida e, a partir daí, superar dificuldades. Pessoas são excelentes exemplos de observação e admiração; tanto as que sabem viver, quanto as que pensam que sabem; tanto as que parecem que não sofrem, ou que sofrem, quanto as que fingem que são infelizes; tanto as que conseguem o que querem, a princípio, de forma bem fácil, quanto as que lutam e demoram muito para conseguir o que acham necessário para as suas vidas... E assim vai... Verdades, ilusões, fatos, farsas, enganos, distorções, mitos, crenças... muito do que existe é tônico revigorante de reflexão.
Hoje, encontrei um jovem produtor e realizador de sonhos. Não sei se é mais difícil sonhar ou produzir sonhos, quando não enxergamos, ou quando enxergamos e não vemos...
Lá, na televisão, no meu programa esportivo favorito há muito tempo, estava ele, sendo matéria de destaque, um personagem histórico, um deficiente visual: campeão de dominó, instrumentista, jornalista, administrador de seu próprio blog, comentarista de programa esportivo no rádio, entre outros pequenos talentos, grandes e complicados para nós, a maioria dos que vivem por aí: Lucas Aribé Alves, apenas 24 anos.
Nasceu com glaucoma, enxergava quase nada, até que um dia, por ter tido insucesso em uma cirurgia, perdeu completamente a visão. Aos quatro anos, aprendeu Braille; foi jogador de basquete e nunca restringiu a sua vida a lamentações e perdas. Ao contrário, vê além dos sentidos, atinge, aparente e pacificamente, a multidimensionalidade da alma divina e todas as suas possibilidades de superação. Alma humana, espiritualizada, uma espécie rara? Forte, iluminada, pronta, bastante singular e positiva, certamente.
Diante dos fatos, da notícia, do jovem, do filho que orgulha, mas, sem querer, constrange a mãe, por ser totalmente independente ao lidar com suas próprias coisas, vou seguir sem reclamar, desanimar ou me fragilizar por conta dos problemas que crio, resultado do meu olhar desordenado e tíbio. Vou adiante, reconhecendo e valorizando o que é essencial aos olhos de produção de sonhos.
Como diz a mãe do Lucas "Ele não é primeiro um cego, ele é primeiro uma pessoa, um cidadão... depois ele é cantor, é músico e lá no fim tem a deficiência... o que é relevante é o que uma pessoa pode oferecer!"
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