sábado, 3 de março de 2012

Sala de aula e Internet

Apelo Educativo
Por Nayla Schenka

Fronteiras são portais de oportunidades. Ultrapassá-las é vivenciar temores e esperança para sintonizar a realidade e alcançar contemporaneidade. O mundo em círculos gira, roda, atinge movimento rápido e transforma cenários. A mudança, permanente no âmago da existência, escancara o pensamento e os olhos se arregalam, imobilizando o corpo de tensão e reação para uma nova aventura de existir.
A escola fisicamente vai envelhecendo, mas adquire nova forma. Vai ao chão, se não abre seus portões e liberta paradigmas empoeirados por cérebros que não se alimentam saudavelmente de tecnologia adequada a um novo tempo de construir e educar.
O professor assume um novo perfil e, hoje, não deve sentir-se solitário; pode ser auxiliado por vários recursos e envolver seus alunos em aprendizagens significativas.
Surge um novo profissional da educação. O apelo aos sentidos explode, criam-se oportunidades para novos rumos, incluindo todos no emaranhado positivo de possibilidades.
Todos, que não temem, que avançam, crescem como seres humanos inteiros, profissionais. A criação vem à tona, fica solta no ar sob a linha da imaginação que está segura pela mão flexível, pela mente aberta, que observa holísticamente e ganha dimensão de universo em segundos, meio a diversidade de manifestações físicas e psicológicas que nos trazem os sentidos. Passamos a observar, avaliar e entender o universo  de viver e construir de várias maneiras. O aguçar dos canais sensitivos expande nosso olfato que percebe, de longe, o cheiro de estagnação mas também de novas essências. 
Produzir, substituir, renovar, experimentar, consciente e responsavelmente, são verbos possíveis de conjugar coletivamente, mas para transcender espaços de resistência e objeções, sem dúvida, é preciso maturidade, paciência, vontade, tempo para si mesmo e para os outros. Um tempo, porém, que já não espera tanto.
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“Hoje você entra no Google e os professores sabem a metade do que o Google sabe. Então o professor não passa mais informação; se ele passar informação, vai ser menor que a do Google, então não é esse o projeto da educação. Eu acho que o projeto da educação é fazer conexões, é abrir o espaço para o povo, é a sala, não é a vala.” - Heloísa Buarque de Hollanda
Fonte: Produção Cultural



Crédito das imagens: Stockbrazil

Paciência

Composição: Lenine e Dudu Falcão



Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para...




Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...





Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...
O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...

Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...


Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para não...
Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida é tão rara
A vida é tão rara...
A vida é tão rara...


Fonte da letra da música: letras.terra.com.br 

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