quinta-feira, 26 de abril de 2012

Educadores e Líderes

Educadores precisam de atitudes. Educadores são líderes.

Educar, em primeiro lugar, significa conhecer a si mesmo e educar-se, ininterruptamente, ao longo da vida.

Este post evidencia dois artigos interessantes e muito relevantes para aqueles que têm a oportunidade e o grande desafio de apontar e projetar novos talentos para mudanças significativas em nosso país.

Portanto, principalmente, em se tratando de educação, considerar o que se quer e o que se pensa, o que se pensa e o que se fala,  o que é dito e produzido  passa a ser questão prioritária na análise de comportamentos humanos e profissionais.

Nesse contexto, observar e avaliar o modo como se desenvolvem as relações intra/nterpessoais , em qualquer área que integra a sociedade humana, torna-se condição  sine qua non para transformações positivas e conquistas de mundos melhores, destacando-se o campo educacional, de onde emergem vários tipos de profissões e profissionais.

As sete chaves para falar responsavelmente

por Redação VendaMais

1. Fale de forma direta e responsável. Líderes que dizem a verdade se saem muito melhor em produzir resultados do que outros que sonegam pensamentos e informações.

2. Inspire ação positiva. Quando sua atenção está em inspirar ação positiva nos outros, você naturalmente se comunicará de uma maneira melhor.

3. Colabore com os outros. Líderes que valorizam parceria e colaboração sabem que trabalhar bem com pessoas é uma necessidade para se ter rapidez e flexibilidade.

4. Construa domínio. Líderes que inspiram domínio criam um ambiente no qual pessoas são responsáveis por resultados e por seu impacto nos outros.

5. Comprometa-se com integridade. Promessas fortuitas e débeis são substituídas por compromissos autênticos.

6. Mantenha as pessoas responsáveis. Líderes que fazem exigências positivas de qualidade e excelência obtêm os melhores resultados. Mantendo a si próprios e aos demais responsáveis por padrões, promessas e acordos elevados, líderes constroem uma base sólida apoiada sobre o moral e o desempenho.

7. Corrija-se rapidamente. Perfeição não é a questão; corrigir-se rapidamente é o objetivo. Líderes que reconhecem seus erros e usam acidentes de percurso e problemas como experiências de aprendizagem aumentam a criatividade. 


Fonte: Estratégias de comunicação - A linguagem dos líderes (Phorte Editora)

Atitude

por Tom Coelho


Um novo emprego, um novo empreendimento, um novo relacionamento. Qualquer que seja seu novo projeto, apenas mediante atitudes renovadas será possível cultivar resultados diferenciados. Afinal, se você trilhar o mesmo caminho, chegará aos mesmos lugares.
Se você está em fase de transição – e normalmente estamos, sem perceber isso – aceite o convite para refletir sobre suas atitudes e corra o risco de ter ideias criativas, inovadoras e se livrar das antigas.
Componentes de uma atitude – Atitudes são constatações, favoráveis ou desfavoráveis, em relação aos objetos, eventos ou pessoas. Uma atitude é formada por três componentes: cognição, afeto e comportamento.
O plano cognitivo está relacionado ao conhecimento consciente de determinado fato. O componente afetivo corresponde ao segmento emocional ou sentimental de uma atitude. Finalmente, a vertente comportamental está relacionada à intenção de se permitir, de alguma maneira, com relação a alguém, alguma coisa ou situação.
Para melhor compreensão, tomemos o seguinte exemplo: algumas pessoas têm o hábito de fumar. E a pergunta que sempre se faz aos fumantes é o motivo pelo qual não param de fumar, mesmo cientes de todos os malefícios à saúde cientificamente comprovados.
Analisando esse fato à luz dos três componentes de uma atitude, podemos enxergar o que acontece. O fumante, via de regra, tem plena consciência de que seu hábito é prejudicial à sua saúde, ou seja, o componente cognitivo está presente em sua atitude. No entanto, como ele não sente que essa prática esteja minando seu organismo, continua a fumar. Mas se um dia uma pessoa próxima morrer vítima de um enfisema ou ainda o próprio fumante for internado com indícios de problemas cardíacos decorrentes do fumo, a porta para acessar o aspecto emocional será aberta: ao sentir o mal a que está se sujeitando, o indivíduo decidirá agir, mudando seu comportamento, deixando de fumar.
As pessoas acham que atitude é ação. Entretanto, atitude é racionalizar, sentir e externar. E não se trata de um processo exógeno, é algo interno, que deve ocorrer de dentro para fora. E entre a conscientização e a ação, é necessário estar presente o sentimento como elo. Ou você sente ou não muda.
Atitudes e coerência – Atitudes, assim como valores, são adquiridas a partir de algumas predisposições
genéticas e muita carga fenotípica, ou seja, oriunda do meio em que vivemos, moldadas a partir daqueles com quem convivemos, admiramos, respeitamos e, até mesmo, tememos. Assim, reproduzimos muitas das atitudes de nossos pais, amigos e pessoas do nosso círculo de relacionamentos. E as atitudes são bastante voláteis, motivo pelo qual a mídia costuma influenciar as pessoas, ainda que subliminarmente, no que tange aos hábitos de consumo. Das calças boca de sino dos anos 70 aos óculos do filme Matrix na virada do século, modas são criadas a todo instante.
Atitudes devem estar alinhadas com a coerência ou acabam gerando novos comportamentos. Tendemos a buscar racionalidade em tudo o que fazemos. É por isso que, muitas vezes, mudamos o que dizemos ou buscamos argumentar até o limite para justificar uma determinada postura. É um processo intrínseco. Sem coerência, não haverá paz em nossa consciência e buscaremos um estado de equilíbrio que poderá passar pelo autoengano ou pela dissonância cognitiva.

Iniciativa, hesitação e acabativa – Pessoas dotadas de atitudes empreendedoras, estejam à frente de seus negócios como proprietários, acionistas ou colaboradores, têm por princípio uma grande capacidade de iniciativa. Seja um problema ou uma oportunidade, elas tomam conhecimento dos fatos, sentem a necessidade de uma ação e assumem um comportamento proativo para solucionar o litígio ou aproveitar a condição favorável.
Essas pessoas conseguem combater o grande vilão da hesitação, esse inimigo sorrateiro que nos faz adiar projetos, cancelar investimentos e protelar decisões. Ao combatermos a hesitação, corremos mais riscos, podemos experimentar mais insucessos, mas jamais ficaremos fadados à síndrome do “quase”, do benefício indelével da dúvida do que poderia ter sido “se” a decisão tomada fosse outra.

Entretanto, não basta vencer a hesitação e tomar a iniciativa. O verdadeiro empreendedor sabe que sem acabativa – um neologismo cada vez mais aceito para identificar a capacidade de levar a termos uma ideia ou projeto próprio ou de outrem – não há sucesso. Na ausência da acabativa, tornamo-nos apenas filósofos, teorizando e conjecturando.

Por isso, cultive a coragem. Coragem para refletir e se conscientizar. Coragem para ter o coração e a mente abertos para internalizar o autoconhecimento adquirido. Coragem para agir e mudar se for preciso.
Tom Coelho é professor universitário, palestrante e escrito. 
Site:www.tomcoelho.com.br 
Crédito das imagens: stockbrazil.com.br

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