Em recentes pesquisas encontrei dois dias especiais à família: 15 de maio e 8 de dezembro.
Sem a preocupação de saber, neste momento, o que gerou essas datas, penso na relevância de enaltecermos, evidenciarmos a importância da família em qualquer dia, em qualquer hora, transformando esse assunto como prioridade em qualquer tempo ou espaço.
CONCEITO E PRECONCEITO
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Nayla Schenka Ribeiro
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Culturalmente estamos atrelados a vínculos e esteriótipos, a entidades, grupos, instituições. Adquirimos hábitos, costumes, enrijecemos crenças, fazemos rir nos/dos grandes dramas, vivemos grandes tragédias, verdadeiras ou fictícias, construímos nossas vidas com elas, a partir delas, para fugir delas, ou melhor, sintetizando, para aprender com elas. Parece que precisamos desses conflitos para nos fortalecer e seguir adiante. Enfim, vamos por aí, folgados de vez em quando, estrangulados, muitas vezes, sentindo a pressão do tempo, das coisas a nos empurrar para frente, nos sacudir para os lados, nos chacoalhar para trás, sacolejando bolsos e bolsas com tralhas, que tantas vezes nos pesam na consciência e nem nos damos conta. Isso é que é o pior.
Mas, foi nesse emaranhado de pensamentos que me lembrei dos conceitos com que vamos significando a vida: “A vida é uma caixinha de surpresa”, haja tamanho nessa caixinha, sem contar as surpresas desagradáveis e também o fato de você não querer abri-la! “A vida é um mar de rosas”, que tipo de rosas, que cor, com espinhos ou sem espinhos? Não sei o que vocês viram, logo de cara. Já repararam nessa expressão: logo de cara? Mas, eu só vi rosas vermelhas e confesso que fiquei sufocada.
Acho que na vida é preciso equilíbrio, um certo balanceamento para saber discernir as coisas. E é aí que entra em cena, a família. Como chegar a um consenso diante de tantos ângulos e tipos de visão, de mudanças de clima, história e do aparecimento de inusitadas configurações?
Socialmente, é um grupo que interage entre si, com os outros, com o mundo. Relacionada a leis e matemática, está sujeita a dados e estatísticas, a intersecção de partes, a ações e frações, mudanças de lugar, componentes/oponentes distintos, incógnitas, jurisprudências, subtração, adição, divisão, multiplicação. A química que gosta de experimentos, experiências singulares, alquimia de gostos e sabores, chegaria a transformações surpreendentes. A biologia e a ciência, seguindo por esse mesmo caminho, fomentariam mais experimentações, novas descobertas. A física, que nos faz conhecer o universo, nos ensinaria que diferentes famílias podem coexistir em um mesmo espaço-tempo. Enquanto isso, história e geografia, fazendo apontamentos, traçam linhas no tempo, marcas no chão, orientam rumos, mostram fatos, localizações, delimitam peças no xadrez da vida e informam que conceitos tradicionais não desaparecem facilmente do imaginário das pessoas.
Leva tempo para que língua e linguagens, também, expressem harmoniosamente idéias, conceitos e eliminem preconceitos.
Mas, foi nesse emaranhado de pensamentos que me lembrei dos conceitos com que vamos significando a vida: “A vida é uma caixinha de surpresa”, haja tamanho nessa caixinha, sem contar as surpresas desagradáveis e também o fato de você não querer abri-la! “A vida é um mar de rosas”, que tipo de rosas, que cor, com espinhos ou sem espinhos? Não sei o que vocês viram, logo de cara. Já repararam nessa expressão: logo de cara? Mas, eu só vi rosas vermelhas e confesso que fiquei sufocada.
Acho que na vida é preciso equilíbrio, um certo balanceamento para saber discernir as coisas. E é aí que entra em cena, a família. Como chegar a um consenso diante de tantos ângulos e tipos de visão, de mudanças de clima, história e do aparecimento de inusitadas configurações?
Socialmente, é um grupo que interage entre si, com os outros, com o mundo. Relacionada a leis e matemática, está sujeita a dados e estatísticas, a intersecção de partes, a ações e frações, mudanças de lugar, componentes/oponentes distintos, incógnitas, jurisprudências, subtração, adição, divisão, multiplicação. A química que gosta de experimentos, experiências singulares, alquimia de gostos e sabores, chegaria a transformações surpreendentes. A biologia e a ciência, seguindo por esse mesmo caminho, fomentariam mais experimentações, novas descobertas. A física, que nos faz conhecer o universo, nos ensinaria que diferentes famílias podem coexistir em um mesmo espaço-tempo. Enquanto isso, história e geografia, fazendo apontamentos, traçam linhas no tempo, marcas no chão, orientam rumos, mostram fatos, localizações, delimitam peças no xadrez da vida e informam que conceitos tradicionais não desaparecem facilmente do imaginário das pessoas.
Leva tempo para que língua e linguagens, também, expressem harmoniosamente idéias, conceitos e eliminem preconceitos.
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Crônica baseada nos filmes “Heróis imaginários” (2004) e "The Kids are alright" (2010) e na entrevista de Antonio Farinaci com a psicóloga Rosely Sayão em http://mais.uol.com.br/view/40045. Escrita para o jornal inFormAção - atividade apresentada no Curso de Mídias na Educação - Gêneros Textuais.
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