quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

A escola na era da Internet

Internet e o adolescente
A internet possui um acervo de informações gigantesco que pode ser muito bem utilizado pelos estudantes. São várias as possibilidades de aliar a rede ao aprendizado. Ao mesmo tempo, encontra-se no mundo virtual uma infinidade de práticas pouco construtivas e uma gama sem fim de conteúdo inadequado. Existe um risco enorme de o jovem gastar horas na rede apenas com bobagens. "Hoje, a internet compete com a motivação para o estudo", afirma Evely Boruchovitch, professora da Faculdade de Educação da Unicamp. Para que a internet seja uma ferramenta, ao invés de um obstáculo, é preciso orientar os adolescentes. Cabe aos pais e a escola esse papel. Como a escola deve trabalhar? A tecnologia toma muito tempo dos adolescentes, o que pode ser uma falha da própria escola. "Os colégios não ensinam os alunos a gerenciar o tempo", diz Evely Boruchovitch. Para o diretor do Colégio de Aplicação da UFPE, José Carlos Alves de Souza, a escola tem de ensinar aos alunos como aproveitar melhor a web. "A internet é um meio de informação muito veloz. Por isso, a maioria das informações é muito rasa, e os alunos não têm tempo para refletir sobre o que leem. Com a orientação de professores, a internet pode ser uma boa fonte de conhecimento", diz o diretor. O que a família pode fazer?Os pais têm papel importante na hora de ajudar o filho a organizar o tempo de estudo e o tempo de usar o computador. Impor um limite de uma ou duas horas por dia é uma solução para evitar que seu filho passe o dia na internet . Para isso, é importante que o computador esteja em um lugar comum da casa. Evite também dar computadores portáteis ao seu filho. "Há alunos que levam o laptop para o banheiro enquanto fingem tomar banho", afirma Adilson Garcia, do Colégio Vértice. Para saber mais: Geração interativa: Pesquisa mostra que as crianças e os jovens brasileiros usam internet, celular, videogame e TV mais para brincar do que para estudar 
Fonte: Educar para Crescer                                           Educar para Crescer no Facebook
As drogas, talvez, sejam o problema mais grave entre todos os citados pelos especialistas. A adolescência é a fase em que o ser humano está mais vulnerável. Por isso, muitos são facilmente seduzidos pelas drogas. O resultado é que o tema substâncias ilícitas já faz parte da rotina de muitas escolas. Uma pesquisa da Unesco mostrou que 10% dos alunos das escolas públicas brasileiras afirmam haver tráfico de entorpecentes nas escolas. Como a escola deve trabalhar? A escola deve investir na prevenção. Uma boa solução é ter programas de valorização da vida, que alertem sobre os perigos das drogas. "Trabalhamos com a prevenção durante toda a vida escolar dos alunos", conta Isabel Tremarin, do Anchieta. Além disso, manter o diálogo aberto com os pais é importante, principalmente quando se detecta um possível envolvimento de um aluno com algum tipo de droga, pois só a família pode descobrir qual é o grau do envolvimento. "É preciso tentar descobrir se tudo não passou de uma mera experimentação ou se o adolescente precisa da ajuda de profissionais", recomenda Evely Boruchovitch, professora da Faculdade de Educação da Unicamp. O que a família pode fazer? É importante conscientizar, mas nunca exagerar sobre os efeitos da droga. "Mensagens exageradas causam ansiedade e não funcionam como prevenção", afirma Evely Boruchovitch, da Unicamp. Também é importante evitar escândalos caso descubra que o seu filho está envolvido com drogas. "Se o jovem contar que tomou um porre e a mãe ou o pai tiver um ataque, ele nunca mais conta nada", alerta a educadora. "Nessas horas, o mais importante é trabalhar a autoestima do adolescente", completa. Converse sempre com o seu filho, aproxime-se e mostre que as drogas não vão torná-lo uma pessoa mais legal e extrovertida (pelo contrário!). Faça-o perceber que é muito melhor se divertir sem elas. Para saber mais: Especialista indica as atitudes mais importantes para afastar os filhos da maconha e de outras drogas

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