'Não se faz um país sem educação', aponta Alexandre Garcia sobre greve
Perde a educação e
perde o futuro, porque não há um futuro melhor sem aula. É unanimidade:
não se faz um país sem educação. E escola não é comércio. Escola é
instituição. Hoje nós perdemos feio para países destroçados pela guerra,
como Alemanha, Japão, Coreia e China. Eles se ergueram por causa da
educação e nos superaram em eficiência, tecnologia e avanços.
Nós continuamos
na mesma, enredados em acordos ortográficos e outras firulas. Falamos em
reforma na educação e nunca em uma revolução pela educação. Não se faz
educação deixando alunos sem aula, professores sem preparo e professores
preparados sem remuneração.
O magistério é a
profissão que prepara o futuro. Fora da educação não há salvação. É o
que falta para fazer o país se desenvolver como os que venceram os
desafios da destruição: gente preparada, gente realmente profissional.
Falta para o país do improviso, do amadorismo, da falta de exemplos de
cumprimento da lei, de estadistas que pensem no futuro, investindo na
educação do presente.
Atraem-se jovens
para escolas risonhas e francas pelo jocoso, por jogos, pelo lúdico,
nunca mostrando a verdade: se você não estudar, não ler, não aprender,
vai ser pouco na vida, vai depender da sorte. A China e outros países
não investiram na sorte; investiram na preparação séria, suada e
disciplinada.
É preciso formar professores, de excelência, e atraí-los com remuneração alta. Escola não é brincadeira, não é passatempo, não é depósito de criança porque os pais estão trabalhando. É o lugar mais importante de um país sério.
Do Bom Dia Brasil - Edição do dia 31/05/2012
Fonte:http://educacaoparanos.blogspot.com.br/
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