Projeto Sonho Brasileiro
A Box1824 e seu papel social como empresa de pesquisa
Manifesto
Nos arriscaríamos aqui a uma conclusão simples. Como diz Zygmunt
Bauman “já não temos uma noção clara de destino”. Diferente da
modernidade clássica, não sabemos mais o que exatamente é progresso,
onde exatamente devemos chegar. A pluralidade do mundo é tanta que
parece ser tolo querermos ter um destino exato.
Diferente do Sonho Americano que propõe sempre uma vitória, avistando
uma sociedade rica que compartimenta a diversidade e as diferenças em
seus lugares próprios, o Sonho Brasileiro não parece buscar um destino
exado, mas celebrar o próprio caminho. Aos moldes dos nossos
‘Jovens-Ponte’ o Brasil parece ser também uma ponte. Uma ponte entre o
novo e o velho, entre a natureza e o homem, entre o lazer e o trabalho,
entre um povo e outro, entre um tempo e outro.
Uma ponte é também um caminho. Um caminho que conecta pontos, às
vezes, separados por abismos. Não somos um país que luta por um ponto de
chegada. Nosso Sonho não fala de uma Terra Prometida. Mas de um lugar
onde já estamos. Um fluxo. Uma procissão constante. Um caminhar festivo
onde o prazer do caminho, do movimento e da festa são o próprio Destino.
E nos parece que não só o Brasil precisa desta consciência, mas
também o Mundo como um todo. A consciência de que precisamos de muitas
pontes. E a consciência de que o Brasil é um país ponte.
Como nasceu esta ideia de realizar o Sonho Brasileiro: um estudo aberto, sem
viés de consumo, sem fins lucrativos, que visa ouvir a primeira geração
global de brasileiros para entender seus valores, a forma como enxerga o
país, os papéis que se propõe a desempenhar nele e os cenários futuros
em que se vê atuando?
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