domingo, 12 de maio de 2013

Amor Materno, Amor Divino

Por Nayla Schenka
De onde surgiu a idéia de se dedicar o segundo domingo de Maio às Mães?
Por que comemoramos? 
Existem mães excluídas?
Há mulheres sem filhos que abraçam a humanidade com espírito de mãe? Tudo é paz, amor, superação?
Existe perdão?
Sabemos pouco de nós e de outros, mesmo daqueles que estão ou nos são tão próximos. Tampouco são pensadas as várias possibilidades de tantos desencontros ou distanciamentos que marcam filhos e mães – todos abandonados e tristes, carentes de humildade e de amor divino dentro de si – cujo alívio escapa de mãos alheias. Sequer o porquê dos encontros saudáveis cujas sementes se tornam férteis e se espalham pelo universo, consagrando amor profundo em verdadeiro símbolo de real felicidade. Àquele convívio de livres escolhas, tantas incógnitas...
Sim, o senso comum passa, age sem compasso, atropela ou empurra coisas mal resolvidas, obedecendo naturalmente às suas próprias características e, quando sentimos o peso das emoções, dos efeitos colaterais de tanta inconsciência, de fórmulas prontas e de um vazio nas relações, lamentamos, sofremos e, por aí, vamos.
A humanidade do senso comum continua órfã de espiritualidade. Tem fé, mas não pensa. Tem dor, mas não pensa. Tem solidão, mas não age. Tem muito, mas não cede. Tem pouco, mas não reparte. Não sabe a medida nem o conteúdo dos valores que nos levam à eternidade.
Enfim, o segundo domingo de Maio está aqui mais uma vez para comemorarmos a vida, a quem dá a vida e a quem a recebe pelos planos de Deus. Deus é o grande pai e mãe em todos os sentidos, mesmo de acordo com todos os “sensos” inventados pelo homem. Se podemos esquecer, aliviar tantas mágoas ou acender todas as luzes de nossos corações em homenagem às mães em um só dia, por que não darmos uma esticadinha por todos os dias de nossas vidas com esse sentimento a mão, vivo, cristalino e bom, muito bom?
Que Deus abençoe todas as almas maternas, masculinas ou femininas, inocentes ou culpadas, infantis ou adultas, primeiras ou últimas, de filhos e filhas, acentuando todos os contrastes, enaltecendo todas as diferenças, bordando em uma única tela a comunhão iluminada e colorida de todos os seres em amor e união para o Bem da vida em qualquer dimensão.

No Brasil a  introdução desta data se deu no RIO GRANDE DO SUL, em 12 de maio de 1918, por iniciativa de EULA K. LONG, em SÃO PAULO, a primeira comemoração se deu em 1921.

Lá no Céu, mães também conversam com os Anjos.

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